Evite ser barrado em viagens ao exterior
Turista precisa provar que tem condições de se manter no país.
Mais de seis mil brasileiros foram impedidos de ingressar em países da Europa em 2010, segundo a Agência Europeia de Controle de Fronteiras (Frontex). Esse número representa 12% do total de estrangeiros barrados. A maioria tentou desembarcar na Espanha e em Portugal.
A empresária Cláudia Prado, da agência de turismo Catur, no Rio de Janeiro, afirma que um dos principais motivos da entrada de brasileiros ser negada em países estrangeiros é a falta de zelo do próprio turista. “A gente orienta, mas a pessoa acha que nunca terá problema”, diz. Um exemplo de descuido é a falta de comprovação da compra de moeda estrangeira. “Nós orientamos o turista a levar a nota fiscal desta transação junto com os demais documentos.
Não conseguir comprovar essa compra pode ser um motivo de a entrada no país ser negada”, complementa.
Cláudia conta que algumas pessoas parecem querer enganar: vai ficar um mês no país e apresenta comprovante de hospedagem para apenas um fim de semana. “Isso, obviamente, levanta suspeitas”, observa Cláudia, que ressalta que é primordial que o turista saiba algumas informações a respeito da viagem. “Não dá para você comprar um pacote turístico de 30 dias e não saber nada a respeito do passeio”, complementa.
Procedimentos
Ao desembarcar em outro país, o turista deve ter toda a documentação necessária exigida, apresentar meios que comprovem que há condições de se manter no país e, dependendo do local de destino, fazer um seguro de viagem com cobertura de 30 mil euros.
Mulheres e pessoas entre 18 e 30 anos são as mais visadas no setor alfandegário, segundo a Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav). O consultor Eduardo Torres, supervisor de viagens da agência Zorzi, em São Paulo, orienta ao turista que, quando questionado no setor de imigração, ele precisa manter a tranquilidade. “É importante que a pessoa seja sempre sincera e fale a verdade. Como o nervosismo atrapalha, tem que relaxar e agir normalmente”, diz. Ele ressalta que cada país tem sua burocracia, leis e regras e o turista precisa respeitar as normas, independentemente de onde esteja vindo.
Local para ficar
Cláudia Prado é enfática ao afirmar que quando for viajar, o turista precisa provar que tem um local fixo para ficar. Um bom exemplo é a chamada “carta-convite”. Nela, uma pessoa que resida no exterior emite um documento dizendo que naquele período o turista estará hospedado na sua casa. A carta-convite precisa ser registrada em cartório para comprovar a sua autenticidade”, orienta.
Foi este procedimento que Danielle Evangelista adotou quando se mudou para a Alemanha, em maio deste ano. “Precisei trazer diversos documentos para assegurar minha entrada no país. Trouxe a carta-convite e até a cópia dos documentos do meu noivo, que é alemão. Mesmo assim, o policial da imigração me encheu de perguntas, quando desembarquei”, revela. “Se você não responde calma e precisamente, levanta suspeita”, ensina.
Apesar de muitos turistas não conseguirem desembarcar em países estrangeiros, Eduardo Torres acredita que o brasileiro é bem visto no exterior. “Há muitos empecilhos que impedem a entrada do turista, e cada caso deve ser analisado individualmente”, afirma. Cláudia Prado afirma que não é preconceito o fato de muitos brasileiros serem impedidos de entrar em determinados países. “Um exemplo disso é que 90% dos brasileiros que desembarcam nos EUA são turistas e eles são bem recebidos”, comenta.
Ógui
A empresária Cláudia Prado, da agência de turismo Catur, no Rio de Janeiro, afirma que um dos principais motivos da entrada de brasileiros ser negada em países estrangeiros é a falta de zelo do próprio turista. “A gente orienta, mas a pessoa acha que nunca terá problema”, diz. Um exemplo de descuido é a falta de comprovação da compra de moeda estrangeira. “Nós orientamos o turista a levar a nota fiscal desta transação junto com os demais documentos.
Não conseguir comprovar essa compra pode ser um motivo de a entrada no país ser negada”, complementa.
Cláudia conta que algumas pessoas parecem querer enganar: vai ficar um mês no país e apresenta comprovante de hospedagem para apenas um fim de semana. “Isso, obviamente, levanta suspeitas”, observa Cláudia, que ressalta que é primordial que o turista saiba algumas informações a respeito da viagem. “Não dá para você comprar um pacote turístico de 30 dias e não saber nada a respeito do passeio”, complementa.
Procedimentos
Ao desembarcar em outro país, o turista deve ter toda a documentação necessária exigida, apresentar meios que comprovem que há condições de se manter no país e, dependendo do local de destino, fazer um seguro de viagem com cobertura de 30 mil euros.
Mulheres e pessoas entre 18 e 30 anos são as mais visadas no setor alfandegário, segundo a Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav). O consultor Eduardo Torres, supervisor de viagens da agência Zorzi, em São Paulo, orienta ao turista que, quando questionado no setor de imigração, ele precisa manter a tranquilidade. “É importante que a pessoa seja sempre sincera e fale a verdade. Como o nervosismo atrapalha, tem que relaxar e agir normalmente”, diz. Ele ressalta que cada país tem sua burocracia, leis e regras e o turista precisa respeitar as normas, independentemente de onde esteja vindo.
Local para ficar
Cláudia Prado é enfática ao afirmar que quando for viajar, o turista precisa provar que tem um local fixo para ficar. Um bom exemplo é a chamada “carta-convite”. Nela, uma pessoa que resida no exterior emite um documento dizendo que naquele período o turista estará hospedado na sua casa. A carta-convite precisa ser registrada em cartório para comprovar a sua autenticidade”, orienta.
Foi este procedimento que Danielle Evangelista adotou quando se mudou para a Alemanha, em maio deste ano. “Precisei trazer diversos documentos para assegurar minha entrada no país. Trouxe a carta-convite e até a cópia dos documentos do meu noivo, que é alemão. Mesmo assim, o policial da imigração me encheu de perguntas, quando desembarquei”, revela. “Se você não responde calma e precisamente, levanta suspeita”, ensina.
Apesar de muitos turistas não conseguirem desembarcar em países estrangeiros, Eduardo Torres acredita que o brasileiro é bem visto no exterior. “Há muitos empecilhos que impedem a entrada do turista, e cada caso deve ser analisado individualmente”, afirma. Cláudia Prado afirma que não é preconceito o fato de muitos brasileiros serem impedidos de entrar em determinados países. “Um exemplo disso é que 90% dos brasileiros que desembarcam nos EUA são turistas e eles são bem recebidos”, comenta.
Ógui
Fonte: Site terra